O Plano Diretor de Turismo (PDT) de Porto Feliz foi aprovado no ano passado, através da Lei Nº 5680 de 08 de maio de 2019. Pode ser acessado em: https://bit.ly/2PPCMNC.
Apesar de já contar vários meses desde que foi concluído, e apesar da crise da Covid-19 estar prejudicando qualquer ação maior relativa ao turismo, esta é uma ótima notícia para nossa cidade. Leitor(a), pode ter certeza de três coisas: a) O Plano é muito importante, é muito útil para nosso município; b) Foi muito bem feito, está cheio de informações e ideias; c) Precisa haver ação agora – empresários, terceiro setor e Poder Público precisam utilizá-lo.
Muito Útil
Um plano diretor ou plano municipal é um planejamento para o futuro de uma cidade, focando um setor específico (turismo, cultura, saúde, educação...). É um acordo entre os cidadãos e o Poder Público sobre o que deve ser feito pelo município para o município nos próximos anos, para resolver os problemas e promover o seu avanço em determinada área.
O nosso Plano Diretor De Turismo tem ótimas propostas para o desenvolvimento da atividade turística, visando também à sustentabilidade. E o objetivo maior é, com o pleno desenvolvimento da economia turística, enquadrar Porto Feliz futuramente como Município de Interesse Turístico – MIT. Para que depois, em longo prazo, seja classificada como uma das Estâncias Turísticas do Estado de São Paulo!
Ele contém análises apuradas que relacionam as vantagens e dificuldades de nosso município. Possui um estudo da demanda turística; uma relação de atrativos, com localização e vias de acesso; avaliação desses atrativos; avaliação dos serviços de infraestrutura; relação de equipamentos e serviços turísticos; calendário de eventos. Também tem a legislação de apoio ao Turismo e a relacionada a ela, como a ambiental.
Bem Feito
Ele foi construído ao longo de 4 meses por um grupo de trabalho formado por servidores públicos, empresários, conselheiros do COMTUR (Conselho Municipal De Turismo) e membros da sociedade civil. Eles foram orientados pelo SENAC SÃO PAULO, que proveu toda metodologia e mediação necessárias – ou seja, sua criação ocorreu através de um processo excelente.
O resultado foi um documento rico em dados históricos e geográficos, visando tanto orientar administradores quanto “vender” a cidade para investidores e empreendedores. Mas ele pode servir até como referência para pesquisadores. Está repleto de fotos, gráficos e tabelas – as informações estão bem arranjadas e ilustradas para facilitar sua apreensão, a leitura é mais fácil por isso.
O Plano, além de um manifesto a favor do valor da cidade, atingiu a meta de ser um verdadeiro guia, um manual para o desenvolvimento e exploração turística local.
Temos De Agir
Então, o processo de apurar informações e definir alguns bons caminhos iniciais já foi feito, e com louvor. Agora, as administrações municipais devem se pautar por ele. E os interessados no turismo, principalmente na exploração econômica, precisam conhecê-lo. Para daí tomarem iniciativas, formarem alianças e procurarem o Poder Público, para dele cobrar ações e oferecerem sua colaboração.
A participação no COMTUR de Porto Feliz é uma das ações possíveis. Os Conselhos Municipais devem ser pelo menos um dos pontos de reunião dos interessados nos setores da vida municipal, pois eles têm justamente a função de fazer o controle social do Poder Público. Então, leitor(a), considere participar do COMTUR para fazer valer o NOSSO Plano Diretor de Turismo.
JEB (José Eduardo Bertoncello) é funcionário da Biblioteca Municipal e colaborador da Tribuna
Blog: coisasdojeb.blogspot.com / E-mail: joseeduardo.jeb@gmail.com
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